Chegou ao fim a bem sucedida participação da Aston Martin
Mais uma montadora de peso deixa o WEC, primeiro foi a Audi na LMP1, depois a Porsche. Na GTE o mesmo se deu com a Ford e a BMW no final da temporada 2018-2019; agora foi a vez da britânica Aston Martin encerrar seu programa oficial na GTE Pro.
A empresa de Gaydon, que terá seu nome ligado a Fórmula 1 no próximo ano, formalizou na última quarta-feira que estará mudando sua estratégia, e irá focar seus esforços para a produção da versão cliente.
A saída do WEC vem após uma temporada excelente, onde conquistaram os títulos de Construtores e Pilotos (Marco Sorensen/ Nicki Thiim) no WEC, duas vitórias na classe nas 24 Horas de Le Mans, no GTE Pro (Maxime Martin/ Alex Lynn/ Harry Tincknell) e na GTE Am com a equipe satelite TF Sport (Jonathan Adam/ Salih Yoluc/ Charlie Eastwood).
A marca ainda conquistou vitórias ao redor do mundo tanto na GTE, como GT4 e GT3, chegando ao impressionante número de 26 títulos mundo afora.
"Foi um sucesso sem precedentes no cenário internacional", declarou David King, presidente da Aston Martin Racing. "Mas há mais a fazer e mais por vir da Vantage, e é por isso que chegamos à conclusão de que agora é a hora de transferir o apoio da matriz para os nossos parceiros em um esforço para continuar esta colheita nos maiores eventos GT", completou King.
A Toyota realizou o segundo teste com seu novo hipercarro, já visando o regulamento que será utilizado na LMDh, no Autódromo Internacional do Algarve (Portugal). Nos três dias de ensaios no cirucito português os pilotos da Toyota Gazoo Racing (José Maria Lópes e Nyck de Vries) testaram do começo da manhã até o período da noite.
Os franceses da escuderia Sinatech, receberam os Rebellion R13, que foram utilizados nas duas últimas temporadas, e com o fim da participação da equipe suiça no LMP1, os franceses irão utilizar o chassis que fez frente ao Toyota TS050 Hybrid no último ano. A escuderia transalpina deve utilizar os tradicional motores Gibson V8 de 4,5-litros, e se aguarda agora o anuncio dos pilotos que defenderão a Apine Endurance Team.
A Classe LMP2 tem várias novidades, como o retorno do Racing Team Nederland, que também pretende disputar as 24 Horas de Daytona (prova da IMSA) em janeiro próximo. Os holandeses que renovaram sua parceira técnica com a TDS Racing, terão agora Job van Uitert no lugar de Nyck de , fazendo parceria com Giedo van der Garde, e o dono da escuderia, Frits van Eerd.
Outra equipe que irá voltar ao grid da LMP2, será a dinamarquesa High Class Racing, com o campeão da IMSA, Jan Magnussen, dividindo o Oreca 07 Gibson com Anders Fjordbach e Dennis Andersen. Magnussen, ex-piloto da Corvette no IMSA, vai fazer sua primeira temporada completa no WEC, e a estreia no trio será nas 24 Horas de Daytona.
Sem dúvidas a notícia de maior impacto no WEC é a contratação do colombiano Juan Pablo Montoya, pela DragonSpeed. Montoya, além de competir na LMP2 do WEC juntamente com Ben Hanley e Henrik Hedman, já está escalado para provas do IMSA Sportscar Championship, e para as 500 milhas de Indianápolis.
Para os GT a maior novidade é a chegada da Cetilar Racing, que deixa a LMP2 onde competia com os Dallara P217 Gibson, e vai estrear na GTE-Am com um Ferrari 488 GTE Evo. A última corrida do chassis Dallara LMP2 da equipa italiana serão as 24 Horas de Daytona.
O esquadrão dos Porsche continuarão a ser defendidos pela Proton e Project 1. A Proton Competition deve ter três novos Porsche 911 RSR-19 para os programas no mundial de resistência da FIA e nas European Le Mans Series (ELMS).
Já a Project 1 do ator/piloto Patrick Dempsey deve permanecer inalterada, com seus dois Porsche 911 RSR na classe GTE-Am.