A fusão das duas marcas criaria o quarto maior grupo automotivo do mundo
Os franceses do grupo PSA (Citroën/ Peuget), que hoje estão sobre o controle do gupo Chinês Dongfeng e dos fanceses da Elysee, e a FCA (conglomerado capitaneado pela Fiat que embloga Chrysler) anunciou as negociações para uma fusão planejada após a aprovação de seus conselhos de supervisão. As negociações começaram na quinta-feira e devem ser concluídas nas próximas semanas, de acordo com comunicado conjunto divulgado.
Esse projeto de fusão entre a PSA e a FCA estava em discussão há dois anos. Juntos, os dois grupos de automóveis se tornariam o quarto maior produtor de automóveis do mundo, atrás da Volkswagen, Toyota e da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. De acordo com comunicado divulgado pelas empresas, o novo grupo global seria dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada).
Atualmente, a primeira é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Opel, Peugeot e Vauxhall. O diretor do Grupo PSA, Carlos Tavares, deverá assumir o gerenciamento operacional dessa fusão por um período de cinco anos, enquanto o presidente não executivo da FCA, John Elkann, presidirá o conselho de administração de 11 membros.
A matriz será sediada na Holanda, enquanto a sede operacional permanecerá na França, Nova York e Itália. Do lado da PSA, essa fusão permitiria desenvolver seu mercado no setor chinês e nos Estados Unidos, enquanto a maioria de suas vendas ainda é feita na Europa, apesar da recuperação realizada nos últimos anos por Carlos Tavares. Por seu lado, a FCA se beneficiará dos recursos tecnológicos do grupo francês em um momento em que as preocupações ambientais estão mudando a face do mundo automotivo.