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Red Bull segue sendo a máquina de "moer" da F-1
Nenhuma equipe na história da Fórmula 1 foi tão rápida em acabar com a carreira dos seus pilotos. Pela equipe Red Bull somente dois pilotos não tiveram vida curta. Sebastien Vettel, que obteve quatro títulos consecutivos na equipe austríaca, e o holandês Max Verstappen que curiosamente também chegou ao tetracampeonato.
Por outro lado a lista de jovens talentos que tiveram vida efêmera na equipe é imensa. A equipe estreou na categoria em 2005, e no seu primeiro ano passaram por lá David Coulthard, Vitantonio Liuzzi e Christian Klein, e Liuzzi acabou sendo chutado no final do ano. Na temporada seguinte Coulthard permaneceu, assim como Klein; que seria demitido no finalzinho da temporada, com o holandês Robert Doonbos o substituindo nas três provas finais.
Nos anos de 2007 e 2008, a equipe teve uma breve estabilidade com a dupla formada por David Coulthard e Mark Webber, muito embora os dois fossem pilotos já com grande experiência. Com a aposentadoria de Coulthard, a equipe promove Sebastian Vettel, que já havia vencido com a equipe "satelite" Toro Rosso no ano anterior.
A formação Vettell e Webber durou cinco anos, com Vettel levantando os títulos de 2010 à 2013, mais o vice-campeonato de 2009 também do piloto alemão. Vettel ainda ficaria da equipe em 2014, e Webber seria substituido por outro australiano, Daniel Ricciardo.
Em 2015, Ricciardo teria como companheiro de equipe o russo Daniil Kvyat, que seria chutado por Helmut Marko em 2016 primeiro para Toro Rosso, e logo depois demitido. No lugar de Kvyat, Marko trouxe a então promessa Max Verstappen.
Ricciardo corre ao lado de Max em 2017 e 2018, rivalizando com o holandês, mas ao ver a preferência pelo holandês deixa a equipe. Ai começa uma eterna "fritura em óleo quente, de todos companheiros de Verstappen.
Foram pela ordem: Pierre Gasly, Alexander Albon, Sergio Pérez e agora após somente duas corrida o neozelandês Liam Lawson. Helmut Marko justificou que Lawson não conseguiu corresponder à expectativa desde o primeiro dia.
A "bola" da vez será já no GP do Japão, o japonês Yuki Tsunoda, oriundo da Racing Bulls. Vamos ver quanto tempo o piloto irá aguentar, lembrando ainda que Tsunoda não costuma economizar as palavras no rádio. Será interessante ver a discussão entre ele e Marko, caso as coisas azedarem.
