Monster Energy NASCAR Cup Series 2017
E vamos lá, amantes da velocidade pura, para o mundo da Nascar, a mais mais competitiva, veloz e feroz categoria de Turismo do mundo. Como se trata de minha primeira matéria para o Puntataco, várias explicações são necessárias tanto para quem já conhece quanto para quem começará a acompanhar agora a categoria, e evidentemente é impossível que esta matéria seja “curtinha” como pregam alguns jornalistas digitais, afinal tem coisa a beça para mostrar, e vou focar só no que é mais importantes, até porque o campeonato já esta em pleno andamento...
O Campeonato:
As mudanças começaram pelo nome. Após alguns anos acostumados com Nascar Sprint Cup Series, agora a categoria tem novo patrocinador principal, e foi rebatizada como Monster Energy Nascar Cup Series. A prática empregada pela família France, dona da categoria, em nomear a Nascar – acrônimo de National Association for Stock Car Auto Racing – com a marca do patrocinador-master teve início na década de 1970, quando passou a ser conhecida como Nascar Winston Cup, depois Nascar Busch Series, posteriormente Nascar Nextel Series, recentemente Nascar Sprint Cup Series e, agora, chega de cigarro, cerveja e telefonia e vai de energético! O campeonato é composto por 36 etapas válidas, (algumas provas são meramente comemorativas, sem pontuação para o campeonato) e, no momento em que escrevo esta matéria, véspera do FireKeeprs Cassino 400, no Michigan Internnational Speedway, Brooklyn, Michigan, já foram completadas 14 provas. Independente de o Campeonato ter um patrocinador-master, as corridas também tem seus patrocinadores específicos, que batiza cada etapa.
A Pontuação:
Para evitar a desmotivação das disputas, a acomodação pela regularidade e a ajudinha extra-oficial entre companheiros e equipes, o campeonato não se resolve pela pontuação acumulada ao longo das 36 etapas. Em uma sacada gebial, a organização mudou o sistema de pontuação, e agora cada prova é dividia em três segmentos distintos, onde nos dois primeiros segmentos apenas os 10 melhores colocados pontuam, e apenas no último a pontuação vai até o último. Isso faz com que todo mundo acelere forte full time, porque os pontos são importantíssimos para disputar o play-off que define o campeão, e uma vitória no segmento final de cada etapa garante a vaga no play-off. A pontuaão acumulada pelos segmentos definem a posição de entrada na tabela de classificação.
O play-off tem início a partir da 26ª etapa válida, onde os 16 pilotos melhores colocados na classificação da temporada regular. A cada 3 das 10 provas restantes, chamadas Challenger 16, Contender 12 e Eliminator 8, 4 pilotos são eliminados. Em cada fase, o vencedor se garante para a próxima eliminatória e os demais se esfalfam para somar pontos, restando então 4 candidatos ao título na última prova, que é decidido da maneira mais simples: quem chegar na frente dos outros 3 é o campeão! E essa é a parte ruim... nem sempre quem fez mais ao longo da temporada é agraciado com o título, como aconteceu em 2016, por exemplo, com Brad Keselowsi e Martin Truex Jr., que tiveram problemas na única prova onde nada de errado poderia acontecer e o título ficou com Jimmie Jhonson em uma temporada medíocre.
Circuitos:
“Ah, corrida em circuito oval é muito fácil e muito chata, é só virar o volante para o lado e acelerar”. Não, não é não. Se fosse, você poderia estar lá fazendo isso mas, se um dia tiver a oportunidade de andar num desses carros, num desses circuitos, nunca mais pensará essa bobagem. Apenas 2 das 36 etapas do calendário são disputadas em circuito misto, desses que “o piloto vira para os dois lados”, e as 34 restantes são em traçados ovais. Que são absurdamente diferentes e, de iguais, só tem a definição Oval, e essa obsessão deve-se ao simples fato de que um percurso oval é o mais próximo que se pode chegar de uma reta infinita e da velocidade máxima possível.
Comecemos pelos formatos dos ovais: Bi-ovais, simétricos, com 2 retas e 2 curvas idênticas, e os assimétricos, com 2 retas idênticas e 2 curvas diferentes em diâmetro; Tri-Ovais, com retas e 3 curvas; D-Ovais, com uma reta, duas curvas e uma “reta-curva”, que nada mais é do que uma curva muito aberta mais parecida com uma reta; Quad-Ovais, com uma reta maior, duas curvas maiores e uma reta menor entre elas.
Ok, então já vimos que as coisas não são iguais, certo? Tem mais, suas extensões... os ovais, em qualquer formato, podem ser: Mini-Oval, com meia milha (menos de 800 metros) de extensão; Short-Track, com 1 milha (1.600 metros) de extensão; Speedways, partindo de 1 até o máximo de 2 milhas (3.200 metros) de extensão; Superspeedways, de 2,5 milhas (4.000 metros) de extensão acima.
Muito bem, então agora o caldo está bem mais grosso, porque misturamos arquitetura com extensão, certo? Não, ainda tem mais: rarissimamente se encontra um oval, com qualquer arquitetura ou extensão com ângulos de inclinação iguais nas curvas. Na imensa maioria, cada curva tem uma inclinação diferente da outra, que também difere da inclinação da reta, e normalmente contam com pavimentação asfáltica em um trecho e em concreto em outro. Assim sendo, em alguns circuitos o piloto engata a quarta marcha e acelera até o fim o tempo todo; em outros, ele tem de dar uma aliviada no pé nas entradas das curvas. Em outros, ele tem de frear mesmo e, em outros, trocar de marcha também. Ainda acha que “circuito oval é tudo igual”? Então tente imaginar como é atingir as regulagens ideais de cambagem, cáster, pressão de molas e calibragem de pneus para cada uma dessas combinações, alem de pensar em ajustar os mínimos recursos aerodinâmicos para as reações do carro andando “de cara para o vento” ou no meio da turbulência lateral, frontal e traseira, você e mais 39 carros juntinhos a mais ou menos 300 km/h. E as coisas vão mudando volta a volta, porque as provas são de no mínimo 350 milhas, e os pneus desgastam, o combustível desaparece e as reações do carro mudam o tempo todo. Uma manobra muito usada para ultrapassagens é chegar bem próximo da quina interna da traseira do carro á frente, na entrada de uma curva, e o vácuo fará este carro destracionar. Outra manobra clássica que só faz quem é fera é andar pregado no carro à frente, em um processo de puxa-empurra gerando mais velocidade para ambos. Pronto, acho que acabei com a ideia fixa que circuito oval é para pilotinho braço-duro...
Carros:
As bolhas simulam os carros convencionais das três montadoras envolvidas: Chevrolet SS, Ford Fusion e Toyota Camry, feitas em chapas metálicas e encobrem uma estrutura tubular feita em cromo-molibdênio e o cockpit (aquele lugar onde fica o piloto). Os motores são V8 5,8 litros, aspirados, com injeção eletrônica, movidos a gasolina com 98 octanas, sem push-to-pass, e 725 Cv de potência máxima. O câmbio é manual de 4 velocidades em H e marcha a ré. Seu tanque de combustível comporta 68 litros, os quatro pneus e rodas são iguaizinhos, e os freios são de ferro fundido e não de fibra de carbono. A ideia é que um Nascar seja um carro de corridas que dependa da habilidade do piloto, com zero de eletrônica e botões push-to-pass e da capacidade da equipe em construí-lo e acertar suas regulagens para obter bons desempenhos. Seu peso mínimo, sem piloto ou combustível é de 1.497 kg e 1.576 kg com piloto e combustível, mede 5.036mm de comprimento, 1.956mm de largura e 1.378mm de altura, com 89mm de distância livre do solo.
Pilotos:
A Nascar limita as equipes com a inscrição de no máximo 4 carros por etapa. Apenas a Hendrick Motorsports (Chevrolet SS), Stewart-Haas Racing (Ford Fusion) e Joe Gibbs Racing (Toyota Camry) inscrevem quatro carros para a temporada completa. As demais equipes inscrevem, esporadicamente, um ou dois carros a mais. As equipes “nanicas” trocam constantemente de pilotos, naquele esquema de chegou-pagou-pilotou. Aí cabe conseguirem estabelecer tempos classificatórios entre os 40 mais rápidos. Uma situação rara é a categoria ter 4 estreantes – rookies – disputando a temporada completa, sendo eles: Ty Dillon #13 Chevrolet SS, Gray Gaulding #30 Chevrolet SS, Daniel Suarez #19 Toyota Camry e Erik Jones #77 Toyota Camry.
As equipes estão assim montadas para 2107:
Carro – Chevrolet SS – 9 equipes – 17 carros – Fornecedores de Motor – 2
Nº Piloto Equipe Motor
1 Jamie McMurray Chip Ganassi Racing Hendrick Motorsports
42 Kyle Larson Chip Ganassi Racing Hendrick Motorsports
3 Austin Dillon Richard Childress Racing Richard Childress Racing
27 Paul Menard Richard Childress Racing Richard Childress Racing
31 Ryan Newman Richard Childress Racing Richard Childress Racing
5 Kasey Khane Hendrick Motorsports Hendrick Motorsports
24 Chase Elliott Hendrick Motorsports Hendrick Motorsports
48 Jimmie Johnson Hendrick Motorsports Hendrick Motorsports
88 Dale Earnhardt Jr. Hendrick Motorsports Hendrick Motorsports
7 Elliott Sadler Leavine Family Racing Richard Childress Racing
95 Michael McDowell Leavine Familly Racing Richard Childress Racing
13 Ty Dillon Germain Racing Richard Childress Racing
30 Gray Gaulding Circle Sport Richard Childress Racing
33 Casey Mears Circle Sport Richard Childress Racing
37 Chris Buescher JTG Daugherty Racing Richard Childress Racing
47 A. J. Allmendinger JTG Daugherty Racing Richard Childress Racing
75 Brendan Gaughan Beard Motorsports Richard Childress Racing
Carro – Ford Fusion – 7 Equipes – 13 Carros – Fornecedor de Motor – 1
2 Brad Keselowski Team Penske Roush-Yates
22 Joey Logano Team Penske Roush-Yates
4 Kevin Harvick Stewart-Haas Racing Roush-Yates
10 Danica Patrick Stewart-Haas Racing Roush-Yates
14 Clint Bowyer Stewart-Haas Racing Roush-Yates
41 Kurt Busch Stewart-Haas Racing Roush-Yates
6 Trevor Bayne Roush Fenway Racing Roush-Yates
17 Rick Stenhouse Jr. Roush Fenway Racing Roush-Yates
32 Matt diBenedetto Go Fas Racing Roush-Yates
21 Ryan Blaney Wood Brothers Racing Roush-Yates
34 Landon Cassill Front Row Motorsports Roush-Yates
38 David Ragan Front Row Motorsports Roush-Yates
43 Aric Almirola Richard Petty Motorsports Roush-Yates
Carro – Toyota Camry – 4 Equipes – 10 Carros – Fornecedores de Motor – 2
11 Denny Hamlin Joe Gibbs Racing Toyota Racing Development
18 Kyle Busch Joe Gibbs Racing Toyota Racing Development
19 Daniel Suarez Joe Gibbs Racing Toyota Racing Development
20 Matt Kenseth Joe Gibbs Racing Toyota Racing Development
23 Joey Gase BK Racing Race Engine Plus
83 Indefinido BK Racing Race Engine Plus
55 Reed Sorenson Premium Motorsport Race Engine Plus
98 Timmy Hill Premium Motorsport Race Engine Plus
77 Erik Jones Furniture Row Racing Toyota Racing Development
78 Martin Truex Jr. Furniture Row Racing Toyota Racing Development
O calendário da temporada 2017 é este:
Etapas Festivas sem Pontuação no Campeonato:
Data Etapa Circuito
1ª – 18/02 The Clash at Daytona Daytona International Speedway
2ª – 23/08 Can-Am Duel Daytona International Speedway
3ª – 19/05 The Showdown Charlotte Motor Speedway
4ª – 20/05 Nascar All-Star Race Charlotte Motor Speedway
Etapas Válidas para o Campeonato:
1ª – 26/08 Daytona 500 Daytona International Speedway
2ª – 05/03 Folds of Honor QuikTrip 500 Atlanta Motor Speedway
3ª – 12/03 Kobalt 400 Las Vegas Motor Speedway
4ª – 19/03 Camping World 500 Phoenix International Raceway
5ª – 26/03 Auto Club 400 Auto Club Speedway
6ª – 02/04 STP 500 Martinsville Speedway
7ª – 09/04 O´Reilly Auto Parts 500 Texas Motor Speedway
8ª – 23/04 Food City 500 Bristol Motor Speedway
9ª – 30/04 Toyota Owners 400 Richmond International Raceway
10ª – 07/05 Geico 500 Talladega Superspeedway
11ª – 13/05 Go Bowling 400 Kansas Speedway
12ª – 28/05 Coca-Cola 600 Charlotte Motor Speedway
13ª – 04/06 AAA 400 Drive for Autism Dover International Speedway
14ª – 11/06 Pocono 400 Pocono Raceway
15ª – 18/06 FireKeepers Cassino 400 Michigan International Speedway
16ª – 25/06 Toyota/Save Mart 350 Sonoma Raceway
17ª – 01/07 Coke Zero 400 Daytona International Speedway
18ª – 08/07 Quaker State 400 Kentucky Speedway
19ª – 16/07 New Hampshire 301 New Hampshire Motor Speedway
20ª – 23/07 Brickyard 400 Indianápolis Motor Speedway
21ª – 30/07 Pennsylvania 400 Pocono Raceway
22ª – 06/08 Watkins Glen 355 Watkins Glen International
23ª – 13/08 Pure Michigan 400 Michigan International Speedway
24ª – 19/08 Bass Pro Shops NRA Night Race Bristol Motor Speedway
25ª – 03/09 Bojangle`s 500 Darlington Raceway
26ª – 09/09 Federated Auto Parts 400 Richmond International Raceway
Primeira Fase – Play-Off Monster Energy Cup – 16 Pilotos
27ª – 17/09 Chicagoland 400 Chicagoland Speedway
28ª – 24/09 New England 300 New Hampshire Motor Speedway
29ª – 01/10 Dover 400 Dover International Speedway
Segunda Fase – Play-Off Monster Energy Cup – 12 Pilotos
30ª – 07/10 Bank of America 500 Charlotte Motor Speedway
31ª – 15/10 Alabama 500 Talladega Superspeedway
32ª – 22/10 Hollywood Cassino 400 Kansas Speedway
Terceira Fase – Play-Off Monster Energy Cup – 8 Pilotos
33ª – 29/10 Goody´s Fast Relief 500 Martinsville Speedway
34ª – 05/11 AAA Texas 500 Texas Motor Speedway
35ª – 12/11 Can-Am 500 Phoenix International Raceway
Quarta Fase – Play-Off Monster Energy Cup – 4 Pilotos – Decisão do Título
36ª – 19/11 Ford EcoBoost 400 Homestead-Miami Speedway
Como está o campeonato:
Conforme já, mencionado, 14 etapas válidas já foram completadas. Até o momento, os 16 melhores colocados são:
Pos Piloto Equipe Pts Vitórias
1° Martin Truex Jr. #78 Furniture Row Racing - Toyota 584 2
2° Kyle Larson #42 Chip Ganassi Racing - Chevrolet 583 1
3° Kevin Harvick #4 Stewart-Haas Racing - Ford 480 0
4° Kyle Busch #18 Joe Gibbs Racing - Toyota 463 0
5° Brad Keselowski #2 Team Penske - Ford 454 2
6° Chase Elliott #24 Hendrick Motorsports - Chevrolet 438 0
7° Jimmie Johnson #48 Hendrick Motorsports - Chevrolet 421 3
8° Jamie McMurray #1 Chip Ganassi Racing - Chevrolet 418 0
9° Denny Hamlin #11 Joe Gibbs Racing - Toyota 386 0
10° Clint Bowyer #14 Stewart-Haas Racing - Ford 369 0
11° Joey Logano #22 Team Penske - Ford 362 1*
12° Ryan Blaney #21 Wood Brothers Racing - Ford 360 1
13° Matt Kenseth #20 Joe Gibbs Racing - Toyota 359 0
14° Kurt Busch #41 Stewart-Haas Racing - Ford 331 1
15° Rick Stenhouse Jr. #17 Roush Fenway Racing - Ford 325 1
16° Ryan Newman #31 Richard Childress Racing 322 1
Esses seriam os 16 pilotos que entrariam na primeira fase do play-off, mas não esta correta a classificação dessa forma, uma vez que tem um vitorioso – do “clube das zebras” do ano, junto a Ryan Newman e Rick Stenhouse Jr. – que é Austin Dillon #3 e ocupa a 20ª colocação na tabela de pontuação, para além de que a vitória de Joey Logano não o qualifica para a disputa final, uma vez que seu carro foi desclassificado na vistoria após a prova em que venceu. Então, o correto é:
Classificados com vitórias:
1° Martin Truex Jr. #78 Furniture Row Racing - Toyota 584 2
2° Kyle Larson #42 Chip Ganassi Racing - Chevrolet 583 1
3° Brad Keselowski #2 Team Penske - Ford 454 2
4° Jimmie Johnson #48 Hendrick Motorsports - Chevrolet 421 3
5° Ryan Blaney #21 Wood Brothers Racing - Ford 360 1
6° Kurt Busch #41 Stewart-Haas Racing - Ford 331 1
7° Rick Stenhouse Jr. #17 Roush Fenway Racing - Ford 325 1
8° Ryan Newman #31 Richard Childress Racing - Chevrolet 322 1
9° Austin Dillon #3 Richard Childress Racing - Chevrolet 287 1
Classificados sem vitórias:
1° Kevin Harvick #4 Stewart-Haas Racing - Ford 480 0
2° Kyle Busch #18 Joe Gibbs Racing - Toyota 463 0
3° Chase Elliott #24 Hendrick Motorsports - Chevrolet 438 0
4° Jamie McMurray #1 Chip Ganassi Racing - Chevrolet 418 0
5° Denny Hamlin #11 Joe Gibbs Racing - Toyota 386 0
6° Clint Bowyer #14 Stewart-Haas Racing - Ford 369 0
7° Joey Logano #22 Team Penske - Ford 362 0
8° Matt Kenseth #20 Joe Gibbs Racing - Toyota 359 0
9° Erik Jones #77 Furniture Row Racing - Toyota 322 0
10° Trevor Bayne #6 Roush Fenway Racing - Toyota 303 0
11° Daniel Suarez #19 Joe Gibbs Racing - Toyota 300 0
12° Kasey Khane #5 Hendrick Motorsports - Chevrolet 274 0
13° Ty Dillon #13 Germain Racing - Chevrolet 247 0
14° Dale Earnhardt Jr. #88 Hendrick Motorsports - Chevrolet 229 0
15° Paul Menard #27 Richard Childress Racing - Chevrolet 218 0
16° Chris Buescher #37 JTG Daugherty Racing - Chevrolet 204 0
Resumo:
Organizar a classificação dessa maneira é mais correto por um simples motivo: é positivamente impossível apontar um vencedor em qualquer uma das etapas do campeonato, mesmo que faltando 3 voltas para o final. Não fosse isso, com bandeiras amarelas nos momentos mais impróprios ou chuva, Rick Stenhause Jr., Ryan Newmann e Austin Dillon não teriam tido a menor chance de uma vitória, o mesmo que se pode dizer de Jimmie Johnson ao vencer em Dover, corrida inteiramente dominada por Kyle Larson e Martin Truex Jr. mas que, em duas voltas de bandeira verde, favoreceu o combalido carro #48 a cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Diferentemente da etapa seguinte, a última, disputada em Pocono, onde o jovem e brilhante Ryan Blaney levou seu carro à vitória após intenso e pesado combate com Kyle Busch, e suportando a imensa pressão de Kevin Harvick nas 10 voltas finais, em uma vitória arrepiante e emocionante. Logo, qualquer um dos 16 mais bem colocados dos ainda sem vitórias, entre os 40 concorrentes a cada etapa, é provável e não impossível aparecer outro ainda mais “zebra” ainda. Após o início do Play-Off, as coisas começam a se normalizar, mas até lá... tudo é possível na Nascar!
Próxima Etapa:
Neste domingo será disputada a 15ª etapa do certame, o FireKeeprs Cassino 400, no Michigan Internnational Speedway. Como diz o nome, será uma corrida de 400 milhas, com 3 segmentos no tradicional e velocíssimo circuito sediado em Brooklyn, no sul de Michigan. O circuito é tipo D-Oval, com 2 milhas (3,2km) de extensão, curvas com 18 graus, reta principal com 12 graus e reta oposta com 5 graus de inclinação, onde os carros atingem velocidades na casa dos 355 km/h nas retas. A capacidade de suas arquibancadas é de 71 mil expectadores, que lotam as dependências do complexo nas duas provas realizadas pela categoria em cada temporada.
Um favorito para vencer uma das provas mais espetaculares da Nascar? Impossível apontar um. Largar na pole-position ou não significa zero, ou seja, não faz a menor diferença, o importante é largar entre os 20 primeiro-colocados, o resto se resolve durante a corrida com os ajustes nas paradas de boxes, estratégias diferenciadas, técnica, habilidade e lances de genialidade da melhor qualidade, que será o assunto de nossa próxima matéria.
Até lá e boa diversão!