Chefe da BMW criticou a decisão da Audi em abandonar a categoria
O chefe de desenvolvimento da BMW, Klaus Fröhlich, garantiu que a BMW vai honrar seu compromisso com o DTM, após a decisão inesperada da Audi, que anunciou que deixa a série no final deste ano. A decisão da Audi pegou todos de surpresa e colocou a categoria em risco, já que somente a montadora bávara ficaria na disputa.
As especulações são de que o campeonato vai acabar, ou que pode migrar para regras baseadas na GT3, já que embora o regulamento da Class 1, que permitiria a participação dos carros da Super GT (Japão) já estará em vigor no próximo ano, mas pelas corridas disputadas no final do último ano, a desvantagem dos carros japoneses ainda é grande, além das diferenças dos fornecedores de pneus.
"Acredito que a série ainda seja muito atraente e tenha uma perspectiva futura", disse Fröhlich. No curto prazo, a abordagem anterior do DTM tem um problema, e talvez tenhamos que pensar fora da caixa. Certamente haverá uma pausa para reflexão e talvez uma interrupção. Mas o DTM já parou na sua história e voltou”, disparou o alemão.
A referência feita por Fröhlich diz respeito ao intervalo de 1995 À 1999. Em 1996 a FIA decidiu entabular a ITC (International Touring Car) que nada mais era que a DTM com um regulamento muito mais permissivo e caro, a série durou somente duas temporadas.
A DTM voltou em 2000, e permanece até hoje. Fröhlich não perdeu a chance de fazer uma critica a Audi, alegando que ela nem sequer se deu ao trabalho de comunicar a decisão à BMW, já que embora rivais as duas gigantes alemãs sempre se apoiaram na categoria.