FIA de olho nas asas traseiras flexíveis

A FIA não pegou nenhuma irregularidade no teste realizado na Austrália,mas já avisou que será ainda mais rigorosa nos seus controles em Xangai.

Este é um assunto que tem gerado muita controvérsia, desde o ano passado, quando havia a suspeita de que as asas dianteiras flexionam de maneira demasiada em algumas equipes, com destaque para o carro da McLaren. As asas dianteiras foram simplificadas, perdendo os diversos apêndices e não se notou mais a tal flexibilidade, porém agora a atenção se volta para a asa traseira.

A própria McLaren foi "alvo" das outras equipes que sua asa traseira permitia uma utlização como um mini DRS por sua flexão, se abria ligeiramente em alta velocidade para reduzir o arrasto do carro em linha reta e aumentar a velocidade máxima. O o construtor britânico a pedido da FIA acabou removendo aumentou a rigidez do dispositivo, colocando temporariamente um fim as especulações.  Após as "férias" a FIA  determinou o endurecimento do regulamento técnico e à redução da flexibilidad.

Durante os testes pré-temporada no Bahrein, os rumores voltaram e Pierre Waché, o diretor técnico francês da Red Bull, acusou a McLaren e a Ferrari de estarem novamente burlando os regulamentos. No GP da Austrália no último final de semana, a FIA implementou controles durante os treinos livres, com com câmeras focadas nas asas traseiras de todos os monopostos.

Esta parece ser a única forma de se detectar a possível deformação de uma peça aparentemente rígida quando impulsionada a toda velocidade. O órgão regulador declarou que todos os carros estavam em conformidade com as regras, mas já avisou que irá intensificar as inspeções a partir do Grande Prêmio da China (21 a 23 de março.

"Após analisar as imagens das deformações da asa traseira combinadas com as deflexões estáticas medidas dentro da garagem da FIA em Melbourne, a FIA concluiu que há motivos suficientes para que um teste mais rigoroso seja introduzido a partir do próximo Grande Prêmio da China na asa traseira superior. Especificamente, o Artigo 3.15.17, introduzido em 2025, estabelece que se 75 kg de carga vertical forem aplicados em qualquer extremidade do plano principal da asa traseira, a distância entre o plano principal e o flap (também conhecida como "slot gap") não deve variar em mais de 2 mm. A partir do próximo Grande Prêmio de Xangai, esse limite será reduzido para 0,5 mm. Dado o curto prazo para Xangai, apenas uma tolerância de 0,25 mm será adicionada a esse novo limite. As equipes foram informadas sobre este teste revisado na manhã de segunda-feira, 17 de março".

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