A três voltas da bandeira Da Costa avançou para ponta, depois de superar 13 outros pilotos nas ativações do attack mode, e garantiu para ele e para TAG Heuer Porsche Formula E Team a vitória em Misano.
"Foi um dia espetacular para mim e para a Porsche. Recuperamos treze lugares na corrida e vencemos, não podia estar mais contente. A nossa estratégia de gestão de energia foi perfeita e isso foi a chave da vitória. Consegui estar em posição de ter mais energia que os meus adversários na luta da vitória e nas últimas voltas fiz uso disso para passar para 1º, mantendo bem protegida essa posição. Tem sido um início de temporada complicado, mas já tínhamos feito boas corridas, e hoje foi um dia perfeito", declarou o português.
Porém logo depois do final da prova o piloto da Porsche foi desclassificado por uma infração técnica. Os comissários da FIA, apontou que um item do acelerador estava fora dos três componentes permitidos pelo regulamento. Imediatamente após a decisão o chfe da equipe eplicou que estão utilizando o item (mola do amortecedor do acelerador) desde o início da temporada, e que receberam a peça selada, assim como consta no anexo do Relatório Técnico 13, e o chefe declarou ainda que na lista da FIA para o item (Spark - pedais) a peça selada não está listada.
O representante da Porsche fez questão de salientar que as alterações do catálogo Spark são destacadas para que todos possam ver as alterações, mas não as "remoções” com o Delegado Técnico da FIA a confirmar “este procedimento”. No Regulamento Comissários Desportivos do E-Prix de Misano, que “os representantes da Spark confirmaram que esta peça constava da lista de peças dos carros GEN2, mas não do atual carro GEN3. Confirmaram igualmente que a retirada de peças desse catálogo não é assinalada nem anulada”.
No entanto, recorda a FIA que “o concorrente é responsável pela conformidade da veículo e, mesmo que não haja vantagem em termos de desempenho, a carro tem de cumprir os regulamentos (artigo 1.3.3 do Código Desportivo Internacional). Devido a este resultado, o carro tem de ser desclassificado da corrida e os carros seguintes sobem na classificação”.
A TAG Heuer Porsche Formula E Team declarou a sua intenção de recorrer. Deste modo com a desclassificação de Félix da Costa, a vitória passou para as mãos de Oliver Rowland (Nissan), que havia terminado em segundo lugar.
Se o recurso da Porsche não for acatado será a primeira vitória do britânico, e da Nissan desde o ePrix de Berlin de 2020. Jake Dennis (Andretti) sobe para segundo, e Maximiliam Günter completa o pódio.
Com a desclassificação do português o brasileiro Lucas di Grassi conquista seu primeiro ponto com a Cupra ABT. Neste domingo vai acontecer a segunda corrida em Misano.
Resultado da corrida 1 em Misano
1 Oliver Rowland (Nissan) - Nissan - 28 voltas
2 Jake Dennis (Porsche) - Andretti - 3s003
3 Maximilian Günther (DS Maserati) - Maserati - 3s788
4 Dan Ticktum (ERT) - ERT - 4s554
5 Mitch Evans (Jaguar) - Jaguar - 5s673
6 Jean-Eric Vergne (DS) - DS Penske - 7s559
7 Norman Nato (Porsche) - Andretti - 7s588
8 Stoffel Vandoorne (DS) - DS Penske - 7s639
9 Sacha Fenestraz (Nissan) - Nissan - 7s768
10 Lucas di Grassi (Mahindra) - Cupra Abt - 7s967
11 Nico Müller (Mahindra) - Cupra Abt - 8s311
12 Sébastien Buemi (Jaguar) - Envision - 13s447
13 Jake Hughes (Nissan) - McLaren - 13s705
14 Nyck De Vries (Mahindra) - Mahindra - 18s051
15 Sergio Sette Camara (ERT) - ERT - 57s526
16 Pascal Wehrlein (Porsche) - Porsche - 1m04s968
17 Robin Frijns (Jaguar) - Envision - 1m18s360