A equipe francesa de propriedade da Renault pode vir a competir com motor Mercedes
Depois de muitas especulações, finalmente a Alpine anunciou que a Renaul não irá dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento par as unidades de potência de próxima geração da F1. Desde o ano passado a Renault havia pedido a FIA a liberação para atualização dos seus propulsores, uma vez que estavam com grande deficiência em relação aos demais.
O pedido foi negado, e a Alpine que utiliza os motores Renault, que tiveram a última atualização em 2022, sofre com a baixa potência do seu trem de força, e ocupa somente a penúltima posição nos Construtores com 13 pontos. Além de tudo isso a equipe anglo-francesa vive sob a ameaça de ser vendida, após a chegada de Flávio Briatore.
Até onde se sabe a Alpine está em avançadas negociações com a Mercedes, para utilizar os propulsores alemães para 2026, ou até mesmo já na próxima temporada. Mas a Alpine vem garantindo que a Renault continuará sendo a fornecedora de unidades de potência da equipe na próxima temporada, a última sob os atuais regulamentos de efeito solo.
Os funcionários da fábrica da Renault em Viry-Chantilon, na França, fizeram manifestações após o retorno das "férias de verão" da F1 em Monza. No protestos os funcionários pediram a Luca De Meo, CEO da Renault, Luca De Meo, que revertesse sua decisão. No entanto o destino da fábrica de motores será, se transformar em um centro de engenharia para desenvolvimento de novas tecnologias para a marca do Losango.
Isso de certo modo poderá beneficiar o projeto do Hypercar, onde a Alpine disputa o WEC com o modelo A424, que utiliza motores elétricos e baterias, juntamente com um motor de combustão interna V6 de 3,4 litros turboalimentado da Mecachrome.
A Renault é o segundo fabricante de motores de maior sucesso na história da Fórmula 1; atualmente a marca tem 169 vitórias, 12 títulos de construtores e 11 campeonatos de pilotos.