FIA se antecipa para evitar que engenheiros tenter explorar brechas do regulamento
A polêmica sobre os "tais" freios assimétricos começou ainda antes das "férias de verão", com rumores de que uma das equipes estaria utilizado este sistema, que permitiria a distribuição desigual da força de frenagem, em ambos os lados do eixo traseiro. O objetivo deste tipo de dispositivo nas frenagens, era para compensar a tendência do monopostos de efeito solo, sairem de frente (subviragem ) em frenagens.
Assim nas curvas lentas, as forças diferente aplicadas no eixo traseiro compensaria a tendência, facilitando o contorno das curvas. O próprio regulamento técnico da FIA no artigo 11.1.2 declara que: O sistema de freio deve ser projetado de modo que, dentro de cada circuito, as forças aplicadas às pastilhas de freio sejam da mesma magnitude e atuem como pares opostos em um determinado disco de freio.
Assim para que as equipes tentem encontrar alguma brecho o texto foi modificado para: qualquer sistema ou mecanismo que possa estrutural ou intencionalmente produzir frenagem assimétrica para qualquer eixo é proibido. Essa alteração foi aprovada pelo Conselho Mundial de Automobilismo no último dia 31 de julho, logo após o GP da Bélgica.
Muitos apontavam que a queda no desempenho dos crros da Red Bull se deviam a falhas nos sistemas de freios. A equipe austríaca se apressou a refutar qualquer especulações, e declarou que as alterações nos Regulamentos Técnicos alterados não estão relacionados a nenhum sistema executado por nenhuma das equipes.
A própria FIA informou que nenhuma equipe foi flagrada utilizando tal sistema, mas de qualquer modo já se anteciparam à possibilidade, deixando muito claro oque é permitido, e o que não é.
