Ex-piloto e comissário da FIA, justificou a punição de dez segundos
A McLaren declarou que punição imposta a Max Verstappen pelo choque com Lando Norris, de quando disputavam a liderança no GP da Áustria foi excessivamante branda, já que acabou beneficiando o infrator, que sequer perdeu a posição após retornar à prova após consertar os pneus, e pontuou no campeonato, ao passo que Norris ficou fora da corrida.
Os comissários entenderam que Max Verstappen foi o culpado pelo acidente, quando o holandês deixou o carro espalhar propositalmente na direção de Lando Norris, que tentava lhe ultrapassar por fora na Curva 3, e por isso o penalizarão em dez segundos. Johnny Herbert, ex-piloto de F1 e comissário defendeu-se da acusação de uma punição branda.
O britânico declarou que no momento do incidente, ele já iriam punir Norris, que havia excedido pela quarta vez os limites de pista e veio o choque entre ambos.
“Quando estávamos assistindo, imediatamente veio a questão de quem era a culpa. E era do Max; por este motivo demos a ele a punição máxima prevista pelas diretirizes da FIA, dez segundos", declarou Herbert.
Posteriormente muitos questionaram se esse foi um resultado justo, posto que Verstappen tinha 17 segundos de vantagem sobre Nico Hülkenberg (Haas), e mesmo com a punição conservou tranquilamente sua quinta colocação.
“Essa é uma situação muito difícil, já que sob as diretrizes da FIA não nos é permitido tomar alguma sanção mais rígida", complementou Herbert.
Muitos gostariam que a punição imposta ao piloto da Red Bull fosse a exclusão da prova, visto que o holandês sequer tentava contornar a curva, e sim atingir Norris. Mesmo após o choque com os dois com pneus furados, Verstappen ainda seguiu bloqueando Norris, e o forçando para grama no lado oposto.
