Com Ferrari recuperada após a batida da manhã, Leclerc foi o mais rápido no TL2 em Baku

Três pilotos de três equipes diferentes separados por apenas 55 milésimos

A sessão da tarde dos treinos livres para o GP do Azerbaijão começaram com a temperatura ainda na casa dos  29°C, mas no piso se registravam 38ºC, ou seja uma temperatura cinco graus mais amena. A Ferrari conseguiu recuperar o SF2 de Leclerc, que havia arrebentado a suspensão dianteira direita após bater no muro na curva 15.

Já a Alpine trocou a MGU-H do carro de Esteban Ocon, que atrapalhou o francês de completar mais que três voltas pela manhã. A Williams também trabalhou duro, e terminou a tempo do argentino Franco Colapinto tomar parte neste treino, após a batida do TL1.

Na pista Leclerc reclamou que o carro ainda tinha algum problema, já que apresentava um comportamento errático, parecendo que algo estaria empenado na suspensão após levar um susto novamente na curva 15, mas isso não erra apontado pela telemetria. Os mecânicos voltaram a trabalhar por longo período no box, revisão a suspensão dianteira. 

A Mercedes instalou um pequeno defletor na frente do cockpit, mas Lewis Hamilton reclamou que o apêndice aerodinâmico estava lhe atrapalhando o campo de visão, e o mesmo acabou sendo retirado.  Verstappen com pneus médios no seu Red Bull estabeleceu a marca de 1m45s563, e logo em seguida Sergio Pérez baixou a marca em quase um segundo (1m44s598).

Pelo rádio Verstappen reclamava que o carro saia excessivamente de traseira, com o holandês  travando as rodas na entrada da curva 6, para evitar uma batida no muro. Ao que parece Pérez tinha razão na alegação de que agora Verstappen está enfrentando os mesmo problemas que ele já vinha relatando a tempos, porém agora é Pérez que está melhor que o companheiro de equipe.

Enquanto os mecânico retiravam o defletor do carro de Hamilton, o Mercedes de George Russell seguia nos boxes, trocando a sua unidade de potência, depois que descobriram problemas. A Ferrari coloca pneus macios no carro de Carlos Sainz, que baixa o tempo obtido anteriormente por Pérez em 0s038. 

Lando Norris (McLaren) vinha com marcas melhores em todos os setores e iria melhorar o tempo de volta, mas acabou sendo atrapalhado por Pierre Gasly (Alpine).

Com quase metade do treino realizado, finalmente Russell vai para pista, e Sainz volta a melhorar o tempo para 1m43s950. Já Verstappen tinha um carro muito rápido nas retas, mas perdia todo desempenho na parte sinuosa do circuito, mostrando que buscarem o pacote utilizado no GP do Japão não está sendo eficiente para o atual líder do campeonato.

Sergio Pérez que até o ano passado era tido com o rei das pista de rua, mostra que realmente se adapta muito bem a este tipo de traçado, e volta ao topo da folha de tempos, com o registro de 1m43s490.  Verstappen por sua vez tenta mas continua errando, desta vez na curva 7, tendo de usar a área de escape para evitar a batida. 

Faltando vinte minutos para o fim da sessão Leclerc volta à pista, faz alguma voltas com pneus médios, e logo em seguida realiza uma simulação de qualificação com pneus macios. O fato da pista estar em melhores condições, e a Ferrari estar com pouco combustível o levou ao topo da folha de tempos, com a marca de 1m43s484.

Lance Stroll levou seu Aston Martin AMR24 ao sétimo melhor tempo, à frente do alemão Nico Hülkenberg com a Haas. George Russell ficou com o nono tempo, e Oliver Bearman, substituindo Kevin Magnussen, mais uma vez mostrou um excelente trabalho e fechou o top  10

Na Williams Franco Colapinto fez um ótimo treino, após o acidente da manhã, ficou em 14º a somente 0s012 do veloz e experiente companheiro de equipe, Alex Albon.

Fernando Alonso, ficou pouco a frente da dupla da Williams, porém o asturiano treino com uma versão antiga do assoalho, para comparar com a que estava no carro de Stroll. 

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