O Conselho Mundial da FIA reunido em Uganda aprovou nesta quinta-feira (15/11) a extinção do sistema híbrido nos caros da classe Rally1 no WRC
O sistema, que entrou no WRC (World Rally Championship - Campeonato Mundial de Rally) em 2022, nunca foi uma unanimidade entre as equipes, já que além de diversos problemas, fez subir ainda mais os custos já bastante elevados da categoria, chegará ao fim. Agora na abertura da temporada 2025, no Rally de Monte Carlo, todos os carros do Rally1 serão equipados somente com motores de combustão interna.
Os motores receberão restritores de 35mm em vez dos atuais de 36mm, forçando assim a redução da potência, uma vez que os carros atuais já faziam lembrar "a corrida armamentista" da época do extinto Grupo B, e o peso mínimo passara a ser de 1.160kg.
A decisão da FIA foi bastante sensata, uma vez que o campeonato vinha sendo disputado somente pela Toyota e Hyundai, e a M-Sport que tem apoio da Ford, e mais solicitara no passado a adoção dos sistemas híbridos, foi exatamente quem não conseguia entrar na disputa. O maior entrave para o sistema se inicou quando a Compact Dynamics alterou os procedimentos de reset do sistema após impactos violentos. Esse reset não mais pode ser realizado pelas equipes, e as unidades de potência passaram a ter de ser enviadas para as instalações da Compact, e o custo para a manutenção se iniciava na casa dos 50.000 euros.
Outra mudança que deve ser anunciada em breve, e o sistema de pontuação, que não agradou ninguém, e não valoriza o vencedor.